O Encontro Nacional das organizações representativas dos trabalhadores da Petrogal considerou que a realidade comprova a «demagogia e a mentira» da resolução do Conselho de Ministros, que considera necessário um amplo debate sobre a política energética nacional precedido de uma discussão pública alargada. Num comunicado de dia 16, a Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal refere que as ORTs salientaram estar por clarificar a posição accionista do Estado, não apenas na Petrogal e na GALP Energia, mas também em relação à italiana ENI por continuar a concorrer directamente com os postos de abastecimento da GALP. Por outro lado, ainda não é conhecido qualquer tipo de investimento importante na refinação nacional. As ORTs acusam o ministro da Economia por permitir à administração descurar questões decisivas para a refinação nacional enquanto, simultaneamente, o governante enalteceu, com «propaganda enganosa», a refinaria privada que se prevê instalar em Sines.
O encontro decidiu realizar um conjunto de acções, neste e no próximo mês – reuniões específicas e audiências com o Governo e os grupos parlamentares -, a partir das quais efectuarão uma iniciativa nacional envolvendo todas as ORTs da Petrogal.